Segurança e identificação do recém-nascido: veja quais procedimentos podem ser feitos ainda na maternidade

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Entre todas as preocupações que os pais começam a ter a partir do momento em que descobrem a gravidez, escolher uma boa maternidade e garantir o bem-estar do bebê, são prioridades. 

Infelizmente, muitos finais felizes podem ser afetados por falhas nos sistemas de segurança e métodos de identificação arcaicos ainda utilizados nas maternidades. 

No artigo de hoje, você vai conhecer todos os procedimentos que podem ser feitos no hospital, para identificar um recém-nascido.

Como ocorre o registro de recém-nascidos atualmente?

Atualmente, pulseiras são utilizadas como itens de identificação RN, por mais que existam vários casos de trocas de recém-nascidos nas maternidades. As pulseiras podem ser retiradas ou perdidas a qualquer momento, e até mesmo não utilizadas por possíveis reações alérgicas que a pele do bebê possa apresentar.

As pulseiras são feitas de papel ou plástico, e normalmente, constam as seguintes informações: nome da mãe completo, data de nascimento da mãe, número de prontuário do RN, data de nascimento do RN, hora e sexo.

Pulseira de identificação das maternidades.

Idealmente, os pais deveriam ser informados sobre a importância de estarem presentes no momento da colocação das pulseiras. Porém, muitos ao menos sabem da necessidade de exigir que os filhos sejam imediatamente identificados ao nascer.

Mesmo com a política de não separação materno infantil, as falhas persistem.

Como responsável pela criança, o que eu posso fazer?

A  responsabilidade de ser mãe ou pai de um cidadão, é algo imensurável e que muitas vezes, pode fugir das nossas mãos. É comum que as famílias que dependem de todos os serviços do SUS (Sistema Único de Saúde), não tenham o privilégio de escolher um hospital. Normalmente, lhes é indicada a unidade pública mais próxima de suas casas.

Como mãe, se você pertence ao grupo que possui convênio médico e acesso aos serviços particulares, pesquisar e escolher uma maternidade, é o ponto de partida para contribuir com a segurança do bebê ao nascer.

No momento da escolha, é preciso levar alguns pontos em consideração…

1. Visitar as maternidades que preenchem os seus requisitos

Quarto de parto humanizado de uma maternidade.

Como saber se o lugar escolhido possui uma boa estrutura e atende aos seus requisitos sem ao menos vê-lo? Separe cada dia para visitar uma unidade e verifique como elas funcionam. Analise se suas instalações são boas, se os quartos são compartilhados, como são os berçários e qual é o método de identificação utilizado pelo hospital.

Não tenha vergonha de perguntar, um parto tranquilo e seguro é direito de qualquer mulher.

2. Confira se a maternidade escolhida aceita o seu convênio

Se você não pretende pagar pelos serviços particulares, essa etapa é fundamental. Não adianta encontrar o hospital dos sonhos e uma equipe adequada se o seu convênio não cobre os atendimentos do local. 

Pesquise a fundo no site do seu plano, entre em contato para ter certeza sobre os procedimentos de partos inclusos, atendimentos de UTI, alimentação para o acompanhante e os exames de rotina. 

3. Verifique se a maternidade é acreditada

Você já ouviu falar sobre “acreditação”? É uma certificação de qualidade dos serviços prestados por um ambiente hospitalar. Para conquistar a acreditação, os hospitais precisam passar por uma série de avaliações.

4. Priorize as unidades que tenham plantonistas 24h 

Equipe médica em atendimento.

Mesmo planejado, o parto pode acontecer a qualquer momento e fugir completamente do esperado. Confira se a sua maternidade conta com uma equipe especializada e disponível 24h para te atender em casos de emergência até que o seu obstetra chegue.

5. Peça a opinião do seu médico

Não se pode contrariar que as pessoas que mais conhecem os ambientes hospitalares são os profissionais que trabalham todos os dias por lá. Peça a opinião sincera do seu obstetra.

O bebê nasceu, e agora?

Com a maternidade escolhida, chegou o momento de se preparar para um dos dias mais especiais que podem existir, a chegada de um recém-nascido na família. 

Já mencionamos sobre a baixa efetividade do uso das pulseiras de identificação como único método de segurança, é preciso permanecer em alerta. Sendo mãe ou pai, é um direito seu exigir que as enfermeiras coloquem as pulseiras antes de qualquer outro procedimento que precise afastar o bebê da mãe. 

Uma outra prática para evitar que haja a confusão e troca de bebês durante a identificação, é notar se o seu recém-nascido possui alguma marca de nascença, uma manchinha diferente ou uma característica marcante que só a mãe reconheceria em qualquer lugar. 

O instinto materno pode surpreender…

DNV e carimbo do pezinho

DNV (Declaração de Nascidos Vivos) é emitida e entregue aos responsáveis pelo bebê para que possam registrá-lo no cartório.  Trata-se de um documento-base do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), de uso obrigatório em território nacional. 

O documento é padronizado, impresso e contém uma sequência numérica única junto a um formulário com três vias autocopiativas. Ou seja, apenas um papel que pode ser danificado a qualquer momento. 

Já o carimbo do pezinho, é um procedimento que existe exclusivamente para cumprir a lei federal 8.069/90, que é realizado na sala de pós-parto para coletar as primeiras impressões biométricas do bebê por meio da planta do pé.

Carimbo do pezinho. | Foto: Natosafe.

Novamente, não é um documento duradouro e efetivo, pois a tinta não garante um registro biométrico eficaz e que possa ser comparado futuramente para identificação do cidadão. 

Afinal, o papel e a tinta se desgastam com o passar do tempo e o que deveria ser uma medida de segurança, torna-se apenas uma lembrança para os pais.

Vale ressaltar que o teste do pezinho e o carimbo do pezinho são procedimentos distintos. O teste é um exame realizado entre o terceiro e quinto dia de vida, são coletadas gotas de sangue do calcanhar do recém-nascido para identificar possíveis doenças metabólicas. 

Neste artigo, você pode ler mais sobre ambos os procedimentos.

Tecnologia da Natosafe: o processo mais eficaz para identificar recém-nascidos

Biometria neonatal pela Natosafe. | Foto: Natosafe.

A tecnologia Natosafe coleta as informações da mãe e do bebe dentro das primeiras 24h de vida do recém-nascido, e garante o vínculo biométrico em todo o momento que estão presentes no hospital. 

Se todas as maternidades aderissem a biometria neonatal como único método de identificação de recém-nascidos, a preocupação com possíveis trocas e sub-registros seriam drasticamente minimizadas e até mesmo, zeradas. 

A Natosafe é a única empresa no mundo que oferece o sistema de coleta biométrica desde o primeiro minuto de vida do bebê. Acreditamos na transformação do futuro para um mundo melhor e mais seguro para as nossas crianças.